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Vacinação: para que serve e por que é importante acreditar

 Vacinação: para que serve e por que é importante acreditar

Existem muitos mitos em torno da vacinação, mas uma coisa é certa: sem a vacinação a história da humanidade seria bem diferente.

Muitas doenças que as novas gerações só ouvem falar foram erradicadas por causa da vacinação. As vacinas são a maneira mais eficaz de prevenir doenças infecciosas. É um assunto muito sério e importante. As pessoas devem respeitar o calendário e acreditar na eficácia das campanhas de vacinação. Entenda nessa publicação porque a vacinação é tão importante.



Nessa publicação vamos entender melhor sobre a vacinação: a origem das vacinas, os tipos, como funcionam, a importância, a segurança, os mitos e as falsas informações, os resultados, o calendário nacional de vacinação, entre outras informações.

As primeiras vacinas

O médico britânico Edward Jenner, que era médico em Berkeley (Gloucestershire), na Inglaterra, em 1796 inventou um método para proteger contra a varíola, método que é considerado a primeira vacinação do mundo. O método consistia em retirar o material de uma bolha de alguém infectado com varíola e inoculá-lo na pele de outra pessoa, o que foi chamado de inoculação braço a braço.

Jenner começou a experimentar injetando nas pessoas uma pequena quantidade de varicela, uma versão mais branda da doença, para torná-las imunes à varíola. Jenner fez experiências em várias crianças, incluindo seu filho de 11 meses, e provou que a inoculação com varíola bovina tornava as crianças imunes à varíola. A palavra vacinação foi cunhada para descrever a imunização, originária da palavra latina “vacca” (vaca).

Com base em seus experimentos e constatações desde a década de 1770, Jenner publicou um documento intitulado “Um inquérito sobre as causas e efeitos da Vacina da Varíola”, que rapidamente se tornou um texto clássico nos anais da medicina, lançando as bases para a vacinologia moderna.

A partir daí as campanhas de vacinação se espalharam pelo mundo. Em 1881 o microbiologista francês Louis Pasteur aprimorou ainda mais a técnica, desenvolvendo a imunização contra antraz e posteriormente contra a raiva. O método usado por Pasteur envolveu o tratamento dos agentes para essas doenças, para que eles perdessem a capacidade de infectar. Pasteur adotou o nome vacina como um termo genérico em homenagem à descoberta de Jenner.

O que é uma vacina?

Vacina é a preparação de microrganismos mortos, organismos vivos atenuados ou organismos vivos totalmente virulentos administrados para produzir ou aumentar artificialmente a imunidade a uma doença específica.



Vacina e o sistema imunológico

O nosso sistema imunológico nos protege contra patógenos que causam infecções. Somos atacados por patógenos causadores de doenças o tempo todo. Na maioria das vezes, nosso sistema imunológico é eficiente, mantendo os microorganismos afastados ou se livrando deles.

Apesar dessa eficiência, em alguns casos, certos tipos de patógenos podem sobrecarregar o sistema imunológico, causando doenças graves. Os com maior probabilidade de causar doenças graves são os que o corpo não reconhece. É aí que entra a vacinação. A vacina é uma maneira de ensinar e preparar o nosso sistema imunológico a reconhecer e eliminar um microorganismo causador de doença caso o corpo esteja exposto.

As vacinas são uma forma importante de prevenção, protegendo as pessoas de doenças. As vacinas nos permitiram controlar doenças que antes ameaçavam muitas vidas, como sarampo, poliomielite, tétano e coqueluche.

Como funcionam as vacinas?

Como vimos mais acima, um sistema imunológico saudável na maioria das vezes nos defende contra patógenos invasores. O sistema imunológico é composto por vários tipos de células que se defendem e removem patógenos perigosos para o nosso organismo. No entanto, para isso acontecer, essas células precisam identificar que o invasor é perigoso.



Essa é a função da vacinação, ensinar o corpo a reconhecer novos patógenos causadores de doenças e estimular a produção de anticorpos contra eles. Também preparar células imunes para lembrarem dos tipos de patógenos que causam infecções, permitindo uma resposta mais rápida a futuros ataques.

As vacinas funcionam expondo o nosso organismo a uma versão segura de uma doença, podendo apresentar as seguintes formas:

  • proteína ou açúcar da composição de um patógeno
  • forma morta ou inativada de um patógeno
  • toxoide atenuado contendo toxina produzida por um patógeno
  • patógeno enfraquecido

Normalmente as vacinas são aplicadas no formato de injeção, mas também podem se apresentar na forma de gotas, contendo duas partes: antígeno e adjuvante. O antígeno é a parte da doença que o corpo precisa aprender a reconhecer. O adjuvante é responsável por enviar um sinal de perigo ao corpo contra o antígeno, ajudando o sistema imunológico a desenvolver imunidade contra ele.

É muito mais seguro para o sistema imunológico aprender a se defender contra um patógeno por meio da vacinação do que pegando a doença e tratando-a. Quando o corpo responde à vacina, cria uma resposta imune adquirida, equipando o corpo para combater uma possível infecção real no futuro.

Por que a vacinação é importante?
Quando um número de pessoas suficientes é vacinado, é mais difícil que uma doença se espalhe
para aquelas pessoas que não podem tomar vacinas.

Por que a vacinação é importante?

Muitas doenças comuns no Brasil e no mundo deixaram de ser um problema de saúde pública por causa da vacinação. Poliomielite, sarampo, varíola, rubéola, tétano e coqueluche são alguns exemplos de doenças comuns no passado que hoje foram erradicadas ou estão controladas.

A vacinação, sem sombra de dúvida, é muito importante para proteger as famílias contra problemas de saúde. Conforme dados da OMS, ela evita até 3 milhões de mortes no mundo a cada ano.



Além da proteção individual, tomar uma vacina também beneficia toda a comunidade por meio do que é chamado de “imunidade do rebanho” ou “imunidade coletiva”.

Quando um número de pessoas suficientes é vacinado, é mais difícil que uma doença se espalhe para aquelas pessoas que não podem tomar vacinas, como pessoas que estão doentes ou têm o sistema imunológico enfraquecido.

Explicando melhor, significa que, se houver uma mistura aleatória de indivíduos infectados na população, o patógeno causador da doença não conseguirá se espalhar por toda a população, pois a imunidade coletiva alcançada agirá interrompendo a transmissão da infecção ou diminuindo as chances de indivíduos suscetíveis entrarem em contato com uma pessoa infectada.

As vacinas são seguras?

A grande maioria das pesquisas e evidências mostra que as vacinas são seguras e que os efeitos colaterais são raros e geralmente leves. Elas são rigorosamente testadas e passam por muitas rodadas de estudos, exames e pesquisas antes de serem usadas ​​pelo público em geral.

As vacinas são avaliadas e aprovadas por institutos reguladores muito rígidos e independentes. No Brasil, essa função cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, órgão vinculado ao Ministério da Saúde. Além disso o acompanhamento de eventuais reações adversas continua acontecendo mesmo após as vacinas serem licenciadas, o que permite a continuidade do monitoramento para garantia da segurança.

O maior risco para a maioria das pessoas está em não tomar uma vacina e adoecer posteriormente ao se expor a doença. Dependendo da situação de saúde da pessoa, ficar doente pode ser muito pior do que possíveis efeitos colaterais a vacina. Pode ser mortal.

E quais são os possíveis efeitos colaterais?

Como vimos mais acima, a maioria dos efeitos colaterais a uma vacina são raros e leves. A maioria das pessoas não experimentam efeitos colaterais. Quando ocorrem efeitos colaterais, duram pouco tempo e podem incluir:

  • dor, vermelhidão ou inchaço na área da aplicação da injeção
  • dor nas articulações perto do local da aplicação da injeção
  • fraqueza muscular
  • febre baixa a alta
  • transtornos no sono
  • cansaço
  • perda de memória
  • paralisia muscular parcial ou completa em uma área específica do corpo
  • perda temporária de audição ou visão
  • convulsões

Alguns fatores de risco aumentam as chances de ocorrer efeitos colaterais a uma vacina. Esses fatores incluem:

  • ter ou estar com o sistema imunológico debilitado
  • estar doente no momento da aplicação da vacina
  • ter histórico familiar ou pessoal de reações a vacinas

Efeitos secundários graves ou potencialmente fatais são raríssimos. Como vimos antes, a maioria das pessoas corre mais riscos ao não tomarem as vacinas.

E se as vacinas não existissem mais

O fim da vacinação poderia ser muito perigoso. Ainda hoje, em todo o mundo, muitas mortes evitáveis ​​por vacina ainda ocorrem porque as vacinas não estão disponíveis para todos. Essa é uma das missões da Organização Mundial da Saúde – OMS, aumentar a disponibilidade das vacinas.

Graças à vacinação pública o Brasil está livre de diversas doenças. Segue importante fortalecer a confiança da sociedade nas vacinas de distribuição pública. A imunização é a única maneira de garantir que doenças erradicadas não voltem.



Movimentos contra as vacinas

Os movimentos antivacina sempre existiram. Nos últimos anos, os opositores as vacinas intensificaram seus questionamentos sobre a segurança e eficácia. No entanto, seus argumentos geralmente são falhos. Como vimos até aqui, a vacinação é uma maneira muito segura de prevenir doenças.

Apesar dos números inegáveis que demonstram a eficácia e a importância das vacinas, cresce o número de pessoas que se recusam a vacinar seus filhos, estimulando um movimento perigoso que pode trazer de volta doenças como o sarampo e a poliomielite, doenças que ainda são endêmicas em muitos países.

Muitas pessoas em todo o mundo vêm aderindo a esses movimentos. Seja por questionarem a segurança das vacinas, por temerem os efeitos colaterais, ou por acreditarem que não estão suscetíveis às doenças.

Novos surtos pelo mundo

Estes movimentos estão crescendo, levando países desenvolvidos a se depararem com surtos de doenças há muitos anos erradicadas, como o sarampo. É o caso dos Estados Unidos, que corre o risco de perder sua designação da Organização Mundial da Saúde – OMS como um país que eliminou o sarampo. O sarampo também reapareceu na Itália e Reino Unido. Também no Brasil casos de sarampo reapareceram em 2018. As Filipinas enfrentam surtos de poliomielite.

Com a ascensão das mídias sociais como Facebook, Twitter e Instagram, o movimento antivacina se tornou popular, tanto que a hesitação em vacinas foi incluída nas 10 principais ameaças da OMS à saúde global.

Fake News sobre vacinas e vacinação

Esses movimentos antivacina encontraram nos tempos de hoje, tempo das mídias sociais, uma maneira fácil e rápida de espalhar falsas informações, conhecidas como fake news. É muito importante sempre acessar fontes confiáveis para buscar informações e esclarecer dúvidas, como os canais do Ministério da Saúde.

Algumas mentiras (fake news) sobre vacinas e vacinação:

  • Vacinas causam autismo.
  • Uma melhor higiene e saneamento farão as doenças desaparecerem – vacinas não são necessárias.
  • As vacinas têm vários efeitos colaterais prejudiciais e de longo prazo que ainda são desconhecidos. A vacinação pode ser até fatal.
  • A vacina combinada contra a difteria, tétano e coqueluche, e a vacina contra a poliomielite, causam a síndrome da morte súbita infantil.
  • As doenças evitáveis por vacinas estão quase erradicadas em meu país, por isso não há razão para me vacinar.
  • Doenças infantis evitáveis por vacinas são apenas infelizes fatos da vida.
  • Aplicar mais de uma vacina ao mesmo tempo em uma criança pode aumentar o risco de eventos adversos prejudiciais, que podem sobrecarregar seu sistema imunológico.
  • As vacinas contêm mercúrio, que é perigoso.

Mais informações sobre fake news sobre vacinas e vacinação estão disponíveis no site do Ministério da Saúde.

Resultados da vacinação em fatos e números

Como vimos até aqui, as vacinas são eficazes e seguras. Os riscos são maiores ao não ser vacinado. As vacinas são usadas ​​em todo o mundo para prevenir doenças e mortes. Alguns números da Organização Mundial da Saúde – OMS comprovam essas afirmações.

Conforme a OMS, os casos de poliomielite diminuíram em mais de 99% desde 1988. Hoje, a poliomielite é rotineiramente encontrada em apenas três países (Paquistão, Afeganistão e Nigéria).

A OMS também estima que vacinas previnam de 2 a 3 milhões de mortes a cada ano. Outro milhão poderia ser evitado com o acesso ampliado à vacina. Entre 2000 e 2016, a taxa mundial de mortes por sarampo caiu 86%.

No Brasil

No Brasil, o SUS, por meio do Programa Nacional de Imunizações – PNI, oferece todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde – OMS no Calendário Nacional de Vacinação. Atualmente, são disponibilizadas pela rede pública de saúde cerca de 300 milhões de doses de imunobiológicos ao ano, para combater mais de 20 doenças, em diversas faixas etárias.

Em 2020 o PNI completa 46 anos. Nesses anos todos o programa de imunização foi consolidado no país apresentando consideráveis avanços. As metas mais recentes contemplam a eliminação do sarampo e do tétano neonatal, além do controle de outras doenças imunopreveníveis como difteria, coqueluche e tétano acidental, hepatite B, meningites, formas graves da tuberculose e rubéola, assim como a manutenção da erradicação da poliomielite.

Segundo o Ministério da Saúde, em 1930 as doenças infeciosas e parasitárias representavam 45,7% dos óbitos do Brasil, índice que caiu para 4,3% em 2010. Na década de 1980, sarampo, poliomielite, rubéola, síndrome da rubéola congênita, meningite, tétano, coqueluche e difteria causaram 5,5 mil óbitos em crianças de até 5 anos no Brasil. Em 2009, foram 50 óbitos.

A importância da cobertura vacinal.
Em 2019, o vírus do sarampo manteve-se em atividade no Brasil
e a transmissão endêmica foi considerada restabelecida.

Preocupação com a redução da cobertura vacinal

Apesar da história, dos resultados positivos ao longo do tempo, existe uma preocupação com a redução da cobertura vacinal no Brasil. A alta taxa de cobertura, que sempre foi a principal característica do Programa Nacional de Imunizações – PNI, vem caindo nos últimos anos, colocando em alerta especialistas e profissionais da área.

Conforme o Ministério da Saúde, umas das possíveis causas para a queda na cobertura é exatamente o sucesso do programa de imunização, que imunizou amplamente a população que hoje está com 30, 40 e 50 anos de idade, devidamente vacinada na infância, quando doenças como o sarampo ou a poliomielite eram visíveis e a preocupação em vacinar as crianças era maior.

Nos dias atuais, com a diminuição da preocupação em relação a essas doenças, os pais que foram beneficiados pela vacina no passado, e que por isso não conviveram com essa preocupação, podem acabar não percebendo a importância de seguir e respeitar o calendário de vacinação.

Diante disso segue essencial o trabalho para mostrar que, apesar de casos raros, as doenças ainda existem, portanto é fundamental respeitar as campanhas de imunização e vacinar as crianças.

Preocupação mundial

Essa preocupação não é só no Brasil. Conforme o Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF, de 2010 a 2017, 169 milhões de crianças no mundo não receberam a primeira dose da vacina contra o sarampo. A agência da ONU estima que, globalmente, 21,1 milhões de meninos e meninas por ano deixem de receber a imunização necessária para se proteger do sarampo. O aumento dos bolsões de crianças não vacinadas criou um caminho para os atuais surtos da enfermidade, registrados em vários países.

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O sarampo como exemplo

O Brasil enfrentou várias epidemias de sarampo, controladas por meio da vacinação de rotina, realização periódica de campanhas de seguimento e melhoria da sensibilidade da vigilância epidemiológica. Em 2016, o País, com a Região das Américas, foi certificado como área livre do sarampo, considerando a ausência de casos autóctones da doença desde o ano 2001.

Entretanto, em 2018, o vírus foi reintroduzido no seu território e manteve-se com transmissão sustentada por mais de 12 meses consecutivos, ou seja, foi restabelecida a circulação endêmica, fazendo com que seja necessário o desenvolvimento de estratégias para nova interrupção da cadeia de transmissão do vírus, para conter e eliminar a circulação deste agente infeccioso.

Transmissão endêmica restabelecida

Em 2019, o vírus do sarampo manteve-se em atividade no Brasil e a transmissão endêmica foi considerada restabelecida. Atualmente, surtos de sarampo encontram-se em atividade nos estados de São Paulo, Pará e Rio de Janeiro.

Por ser uma doença de alta contagiosidade, o sarampo representa um risco para indivíduos suscetíveis, especialmente os não vacinados. Este risco se acentua na medida em que há, cada vez mais, facilidade e rapidez no deslocamento das pessoas infectadas, favorecendo a disseminação da doença. Apesar de todos os esforços e progressos obtidos no processo de controle do sarampo no mundo, surtos vêm ocorrendo em dezenas de países, exigindo a adoção de novas estratégias de vacinação voltadas para promover a proteção das populações.

Programa Nacional de Imunizações (PNI)

Cada país tem o seu próprio programa de vacinação que leva em consideração as orientações da OMS e os fatores locais. O Programa Nacional de Imunizações do Brasil é um dos maiores do mundo, ofertando 45 diferentes imunobiológicos para toda a população. Há vacinas destinadas a todas as faixas-etárias e campanhas anuais para atualização da caderneta de vacinação.

Como vimos antes, em 2020 o PNI completa 46 anos, sempre avançando ano a ano para proporcionar melhor qualidade de vida à população prevenindo doenças. Assim como nos países desenvolvidos, o Calendário Nacional de Vacinação do Brasil contempla não só as crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas.

Programa Nacional de Imunizações - PNI - Brasil - 46 anos
Um pouco da história dos 46 anos do PNI.

Clique na imagem ou aqui para fazer zoom.

Calendário de Vacinação

O Calendário Nacional de Vacinação contempla não só as crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas. Ao todo, são disponibilizadas 19 vacinas para mais de 20 doenças, cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida.

Seguindo com o propósito de garantir para a população cada vez mais proteção contra doenças, em 2020 o Ministério da Saúde ampliou a cobertura nacional da vacina da febre amarela, e o público beneficiado com a vacina da gripe.

O Calendário Nacional de Vacinação é dividido por faixas etárias e grupos especiais, sendo definidos como: crianças, adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povo indígenas. Cada grupo tem a sua programação e vacinas definidas. É importante observar as orientações específicas para cada grupo e as vacinas que são disponibilizadas pela rede pública de saúde.

Acesse no site do Ministério da Saúde o Calendário Nacional de Vacinação e se programe para seguir conforme as orientações do PNI. Atenda sempre o chamamento das campanhas nacionais de vacinação.

Saiba mais:

Zé Gotinha

O Zé Gotinha é um personagem brasileiro, símbolo do Programa Nacional de Imunizações – PNI, criado pelo Ministério da Saúde em 1986, para tornar as campanhas de vacinação mais atraentes para as crianças e conscientizar os pais da importância de vacinar seus filhos para prevenção de várias doenças.

Inicialmente o Zé Gotinha, na cor branca, foi utilizado nas campanhas de vacinação contra a poliomielite. Depois de conquistar o carinho das crianças, foi utilizado também em outras campanhas de vacinação, adotando cores diferentes, como vermelho para o sarampo, azul-marinho para tuberculose, azul-claro para coqueluche, laranja para difteria e verde para o tétano. 

Personagem Zé Gotinha, símbolo do Programa Nacional de Imunizações PNI.
Personagem Zé Gotinha, símbolo do Programa Nacional de Imunizações PNI.

Campanha de Vacinação 2020 contra a gripe antecipada

Devido a epidemia do novo coronavírus, o Ministério da Saúde antecipou em 2020 a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza como estratégia de diminuir a quantidade de pessoas com gripe no inverno. As 75 milhões de doses começarão a ser aplicadas a partir do dia 23 de março e não mais na segunda quinzena de abril. A medida é uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a descartarem influenza na triagem de casos para o novo coronavírus.


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Esperamos ter contribuído para o entendimento da importância da vacina na história da humanidade e de seguir o calendário de vacinação. Não podemos permitir que doenças erradicadas e controladas voltem a assombrar nossas vidas.


IMAGENS:
Destaque: por cherylholt de Pixabay
2 – Imagem (vacina sendo aplicada): por kfuhlert de Pixabay
3 – Imagem (pessoas na faixa de segurança): por B_Me de Pixabay
4 – Imagem (46 anos do PNI): por Ministério da Saúde
5 – Imagem (Zé Gotinha): por Ministério da Saúde



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3 Comentários

  • E se usasse uma transfusão de sangue de uma pessoa que foi acometida por corona virus e se curou. Esta pessoa certamente tem anticorpos. Esses anticorpos não passaria para a pessoa que não teve a doenca.

    • Olá Oneide! Agradecemos pela sua mensagem. Sim! Isso é possível e é aplicado para enfrentamento de muitas outras doenças em forma de remédios não por transfusão direta. Se chama “terapia de soro” e já está em estudo para tratamento do novo coronavírus. É bom ficar claro que é diferente da vacina. No caso da terapia de soro, como não é o corpo que produz os próprios anticorpos, o efeito não é duradouro, ou seja, depois de algum tempo a pessoa pode ficar doente novamente se tiver um novo contato com o vírus.

      • Complementando a informação anterior, a China já está testando o tratamento com transfusão do plasma sanguíneo de pacientes que se curaram da COVID-19. Outros países, assim como o Brasil, também estão analisando a possibilidade de utilizar esse método em pacientes mais graves.

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