O que há de novo sobre o diabetes?
A ciência médica está sempre em busca de cura para os males da humanidade, entre eles o diabetes. Quais são as novidades das pesquisas mais recentes? E a pandemia? Há alguma relação com a COVID-19?
O que há de novo sobre o diabetes? O diabetes é uma doença bastante séria que afeta milhões de pessoas. Cerca de 422 milhões de pessoas em todo o mundo têm essa doença e 1,6 milhão de mortes são diretamente atribuídas a ela a cada ano. Tanto o número de casos quanto a prevalência de diabetes têm aumentado constantemente nas últimas décadas.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional.
Criação de células produtoras de insulina a partir de células-tronco
De acordo com pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis, nos Estados Unidos, as células-tronco humanas podem ser convertidas em células produtoras de insulina para controlar os níveis de açúcar no sangue – e efetivamente “curar” o diabetes tipo 1.
No diabetes tipo 1, uma resposta autoimune defeituosa faz com que o sistema imunológico ataque e destrua as células beta produtoras de insulina no pâncreas. As descobertas do estudo, recentemente publicadas na Nature Biotechnology, mostraram que as células-tronco humanas podem ser transformadas em células beta produtoras de insulina. O transplante de bilhões dessas células pode efetivamente levar à cura do diabetes tipo 1.
Vários anos atrás, a equipe de pesquisadores descobriu como converter células-tronco humanas em células beta pancreáticas que produzem insulina. Quando essas células encontram açúcar no sangue, secretam insulina. No entanto, o trabalho anterior teve suas limitações e não controlou eficazmente a doença em testes.
Os pesquisadores testaram sua técnica mais recente em casos mais graves com leituras de açúcar no sangue que podem ser fatais para uma pessoa. Eles descobriram que a conversão de células-tronco humanas em células secretoras de insulina retornou os níveis de glicose no sangue ao normal em duas semanas e permaneceu assim por muitos meses.
Canela e diabetes
Vários estudos recentes tem indicado que a canela pode trazer benefícios para o controle do nível de açúcar no sangue.
De acordo com um estudo publicado no Journal of the Endocrine Society em julho de 2020, a canela pode melhorar o controle do açúcar no sangue em pessoas com pré-diabetes e pode retardar a progressão para diabetes tipo 2.
O estudo realizado por 12 semanas mostrou efeitos benéficos da adição de canela à dieta, mantendo os níveis de açúcar no sangue estáveis em participantes com pré-diabetes, o que justifica estudos mais prolongados para avaliar se a canela pode reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2 ao longo do tempo.
O ensaio clínico randomizado investigou os efeitos da suplementação de canela em 51 participantes com pré-diabetes. Os participantes receberam uma cápsula de 500 mg de canela ou placebo três vezes ao dia durante 12 semanas. Os pesquisadores descobriram que os suplementos de canela reduziram os níveis anormais de glicose em jejum e melhoraram a resposta do corpo ao comer uma refeição com carboidratos, que são marcas registradas do pré-diabetes. A canela foi bem tolerada e não foi associada a efeitos colaterais específicos ou eventos adversos.
Nova molécula de insulina pode autorregular o açúcar no sangue
A vida cotidiana pode se tornar muito mais fácil e segura para mais de 46 milhões de pessoas em todo o mundo que sofrem de diabetes tipo 1.
Pesquisadores da Universidade de Copenhagen e da empresa de biotecnologia Gubra desenvolveram uma nova molécula de insulina que, no futuro, garantirá que os diabéticos recebam a quantidade certa de insulina.
A insulina no mercado hoje é incapaz de identificar se um paciente com diabetes tipo 1 precisa de um pequeno ou grande efeito da insulina, que reduz o açúcar no sangue.
“É por isso que desenvolvemos o primeiro passo em direção a um tipo de insulina que pode se auto ajustar de acordo com o nível de açúcar no sangue do paciente. Isso tem um enorme potencial para melhorar muito a vida das pessoas com diabetes tipo 1”, explica o professor Knud J. Jensen, do Departamento de Química da Universidade de Copenhague, um dos pesquisadores por trás de um novo estudo sobre essa nova insulina.
Os pesquisadores criaram um tipo de insulina com uma ligação molecular embutida que detecta a quantidade de açúcar no sangue no corpo. Portanto, quando o açúcar no sangue sobe, a molécula se torna mais ativa e libera mais insulina, e quando o açúcar no sangue cai, ela libera menos insulina.
Tratamento mais seguro e fácil
“Isso dará aos pacientes com diabetes tipo 1 um tratamento mais seguro e fácil. Hoje, uma pessoa com diabetes tipo 1 deve se injetar insulina várias vezes ao dia e monitorar frequentemente o nível de açúcar no sangue por meio de uma punção no dedo com um medidor de glicose no sangue. O novo cenário permitirá que uma pessoa injete a nova molécula de insulina com menos frequência ao longo do dia e, portanto, pense menos a respeito”, diz Knud J. Jensen.
Embora a nova insulina “automatizada” seja um grande passo para um melhor tratamento do diabetes, ainda há algum tempo para que se torne parte do dia a dia dos diabéticos.
“Testamos a molécula de insulina com sucesso em ratos. O próximo passo é desenvolver a molécula para que funcione com mais rapidez e precisão e testá-la em humanos – um processo que pode levar muitos anos. Mas vale a pena investir nele”, explica Knud J. Jensen.
Nova enzima pode tratar diabetes tipo 2 com injeção semanal
Uma proteína recém-descoberta produzida pelo fígado e que ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue pode potencialmente revolucionar o tratamento para o diabetes tipo 2.
A pesquisa que foi publicada em setembro de 2020 na Science Translational Medicine, descobriu que injetar a proteína, chamada SMOC1, em camundongos diabéticos, os ajudou a controlar a glicose no sangue com muito mais facilidade.
A mesma pesquisa também projetou uma forma de longa duração da SMOC1 que, se funcionar da mesma forma em humanos e em camundongos, só precisará ser injetada uma vez por semana, em vez de administrada diariamente, como é o caso de muitos medicamentos atuais para diabetes.
Os resultados em camundongos sugeriram que o SMOC1 é mais eficaz na melhoria do controle da glicose no sangue e sensibilidade à insulina do que a metformina, a principal droga da atualidade utilizada contra o diabetes tipo 2.
Novos tratamentos menos invasivos
Além dos promissores casos relatados acima, novos tratamentos para o diabetes menos invasivos já estão disponíveis ou estão em via de serem disponibilizados. Entre eles podemos citar: a insulina com aplicação por inalação e por via oral; remédios que atuam nos rins; novos tratamentos injetáveis com menos aplicações; adesivos inteligentes medidores dos níveis de glicose; monitoramento da glicose por meio de tatuagens temporárias.
Como o novo coronavírus pode afetar pessoas com diabetes
Se você tem diabetes – independentemente do tipo que você tem – você não tem mais probabilidade de pegar o coronavírus do que qualquer outra pessoa. E a maioria das pessoas que contraem coronavírus – sejam diabéticas ou não – apresentam sintomas leves e não precisam ir ao hospital.
No entanto, todas as pessoas com diabetes, incluindo aquelas com tipo 1, tipo 2, gestacional e outros tipos, são mais vulneráveis a desenvolver uma doença grave se contraírem o coronavírus, mas claro que a forma como afeta pode variar de pessoa para pessoa. Em crianças, o risco de ficar gravemente doente com coronavírus é muito baixo.
Para a maioria dos adultos, o coronavírus é uma doença leve. Mas algumas pessoas desenvolvem uma doença mais séria e, infelizmente, podem morrer. A pesquisa feita na Inglaterra nos mostra que existem certos fatores que aumentam o risco de pessoas com diabetes, como ser mais velho, ter HbA1c alto ou ter um histórico de complicações relacionadas a doença. Existem outros fatores também, como seu IMC e etnia, que a pesquisa mostra que podem ter um impacto sobre o seu risco.
Existem alguns fatores de risco que você não pode alterar, mas outros onde você pode reduzir o risco.
Estar doente pode fazer o açúcar no sangue disparar. Seu corpo tenta lutar contra a doença liberando glicose (açúcar) armazenada em sua corrente sanguínea para lhe fornecer energia. Mas seu corpo não consegue produzir insulina suficiente ou nenhuma para lidar com isso, então seu açúcar no sangue aumenta.
Seu corpo está trabalhando horas extras para lutar contra a doença, tornando mais difícil controlar o diabetes. Isso significa que você corre mais risco de ter altos e baixos graves de açúcar no sangue, podendo levar a CAD (cetoacidose diabética) ou HHS (estado hiperglicêmico hiper osmolar).
Continue a leitura para saber mais sobre o diabetes, tipo 1, tipo 2, tratamentos, diabetes gestacional, hipoglicemia, hiperglicemia, níveis ideais de açúcar no sangue, e sobre as possíveis formas de prevenção.
O que é diabetes?
A diabetes é uma doença grave que causa níveis de açúcar no sangue mais elevados do que o normal. Ocorre quando o seu corpo não consegue produzir ou usar eficazmente a sua própria insulina, um hormônio que regula o açúcar no sangue. A insulina serve como uma “chave” para abrir as células, permitindo que o açúcar (glicose) dos alimentos que você ingere entre. Então, seu corpo usa essa glicose para obter energia.
O que é Diabetes tipo 1?
O diabetes tipo 1, anteriormente conhecido como diabetes juvenil, é a forma mais grave da doença. Cerca de 5% das pessoas com a doença têm diabetes tipo 1 ou diabetes insulinodependente. O diabetes tipo 1 também é chamado de diabetes juvenil, porque geralmente se desenvolve em crianças e adolescentes. Mas pessoas de todas as idades podem desenvolver o tipo 1.
No diabetes tipo 1, o sistema imunológico do corpo ataca as células produtoras de insulina no pâncreas. As células detectam a glicose no sangue e produzem a quantidade certa de insulina para normalizar o açúcar no sangue. Esse ataque às células do próprio corpo é conhecido como doença autoimune. Os cientistas não têm certeza do motivo desse ataque.
Mas, uma vez que as células produtoras de insulina são destruídas, uma pessoa não pode mais produzir sua própria insulina. Sem insulina, não há “chave”. Portanto, o açúcar permanece no sangue e se acumula. Como resultado, as células do corpo morrem de fome. E, se não forem tratados, os níveis elevados de açúcar no sangue podem causar danos aos olhos, rins, nervos e coração, e podem levar ao coma e morte. Portanto, o diabetes tipo 1 deve ser tratado por meio de terapia diária com insulina.
Quais são os sinais de alerta do Diabetes tipo 1?
O início do diabetes tipo 1 ocorre muito rapidamente. Os seguintes sintomas podem aparecer repentinamente e são muito graves para serem ignorados:
- Aumento da sede
- Aumento da micção (pode ocorrer xixi na cama em crianças que já foram treinadas para ir ao banheiro)
- Perda de peso rápida e inexplicável
- Fome extrema
- Fraqueza extrema ou fadiga
- Incomum irritabilidade
- Visão turva
- Náuseas, vômitos e dor abdominal
- Odor, hálito desagradável
- Pele com coceira
Tratamento para o tipo 1
O diabetes tipo 1 é tratado com injeções de insulina, com uma bomba de insulina, ou outros dispositivos. Esta fonte externa de insulina agora serve como a “chave” – levando glicose para as células do corpo. O desafio de tomar insulina é que é difícil saber exatamente quanta insulina tomar. O valor é baseado em muitos fatores, incluindo:
- Alimentos
- Exercícios
- Estresse
- Emoções e saúde geral
Esses fatores mudam muito todos os dias. Portanto, decidir qual dose de insulina tomar é um ato de equilíbrio complicado. Se você tomar muita insulina, o açúcar no sangue pode cair para níveis perigosamente baixos. Isso é chamado de hipoglicemia e pode ser fatal.
Se você tomar pouca insulina, o açúcar no sangue pode subir a um nível perigosamente alto. Suas células não estão obtendo o açúcar ou a energia de que precisam. Isso é chamado de hiper glicemia. Como mencionado acima, níveis elevados de açúcar no sangue podem levar a complicações de longo prazo e podem ser fatais.
Hoje, uma ampla variedade de dispositivos computadorizados estão disponíveis para ajudar as pessoas a gerenciar melhor seus níveis de açúcar no sangue, enquanto a pesquisa para a cura avança.
O que é Diabetes tipo 2?
A forma mais comum da doença é chamada de diabetes tipo 2, ou diabetes não insulinodependente. Cerca de 90% das pessoas com a doença têm diabetes tipo 2. Também é chamado de diabetes de início na idade adulta, uma vez que geralmente se desenvolve após os 35 anos. No entanto, um número crescente de pessoas mais jovens está desenvolvendo o tipo 2.
Pessoas com diabetes tipo 2 são capazes de produzir parte de sua própria insulina. Frequentemente, não é o suficiente. E às vezes, a insulina tentará servir de “chave” para abrir as células do corpo, para permitir a entrada de glicose. Mas a chave não funcionará. As células não abrem. Isso é chamado de resistência à insulina. O diabetes tipo 2 geralmente está associado a pessoas com sobrepeso e estilo de vida sedentário.
Quais são os sinais de alerta do Diabetes tipo 2?
Os sintomas do tipo 2 são semelhantes aos do tipo 1. Mas o início do diabetes tipo 2 é geralmente mais lento e os sintomas não são tão perceptíveis quanto os do tipo 1. Por essas razões, muitas pessoas ignoram erroneamente os sinais de alerta. Eles também podem pensar que os sintomas são sinais de outras condições, como envelhecimento, excesso de trabalho ou clima quente.
Tratamento para o tipo 2
O tratamento para o diabetes tipo 2 se concentra em melhorar o uso da insulina que o corpo já produz para normalizar os níveis de açúcar no sangue. Os programas de tratamento se concentram em dieta, exercícios e perda de peso. Se os níveis de açúcar no sangue ainda estiverem altos, os medicamentos são usados para ajudar o corpo a usar sua própria insulina com mais eficiência. Em alguns casos, são necessárias injeções de insulina.
O que é Diabetes Gestacional?
Diabetes Gestacional é um tipo de diabetes que consiste em níveis elevados de glicose no sangue durante a gravidez e está associado a complicações para a mãe e o filho. Geralmente desaparece após a gravidez, mas as mulheres afetadas e seus filhos têm maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 mais tarde na vida.
Toda gestante deve fazer o exame de diabetes, regularmente, durante o pré-natal. Mulheres com a doença têm maior risco de complicações durante a gravidez e o parto.
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O que é Hipoglicemia?
Hipoglicemia ocorre quando o nível de açúcar (glicose) no sangue desce demais. Afeta principalmente pessoas com diabetes, especialmente se elas tomam insulina. Um nível baixo de açúcar no sangue pode ser perigoso se não for tratado rapidamente.
Sintomas de baixo nível de açúcar no sangue
Um nível baixo de açúcar no sangue pode afetar a todos de maneira diferente. Você aprenderá como se sente, embora seus sintomas possam mudar com o tempo.
Os primeiros sinais de um nível baixo de açúcar no sangue incluem:
- Suar
- Sentir-se cansado
- Ter tontura
- Sentir muita fome
- Lábios formigando
- Sentir-se trêmulo
- Ter batimento cardíaco rápido ou acelerado (palpitações)
- Ficar facilmente irritado, choroso, ansioso ou mal-humorado
- Palidez
Se um nível baixo de açúcar no sangue não for tratado, você pode ter outros sintomas, como:
- Fraqueza
- Visão embaçada
- Confusão ou dificuldade de concentração
- Comportamento incomum, fala arrastada ou falta de jeito (como estar bêbado)
- Sentir-se sonolento
- Convulsões
- Desmaios
Um nível baixo de açúcar no sangue, ou hipoglicemia, também pode ocorrer durante o sono. Isso pode fazer com que você acorde durante a noite ou causar dores de cabeça, cansaço ou lençóis úmidos (de suor) pela manhã.
O que é Hiperglicemia?
Hiperglicemia é o termo médico para um nível alto de açúcar no sangue (glicose). É um problema comum para pessoas com diabetes. Pode afetar pessoas com o tipo 1 e tipo 2 da doença, bem como mulheres grávidas com diabetes gestacional.
Ocasionalmente, pode afetar pessoas que não têm diabetes, mas geralmente apenas pessoas gravemente doentes, como aquelas que tiveram um derrame ou ataque cardíaco recentemente, ou tiveram uma infecção grave.
A hiperglicemia não deve ser confundida com a hipoglicemia vista mais acima, que ocorre quando o nível de açúcar no sangue de uma pessoa cai muito.
Sintomas de alto nível de açúcar no sangue
Os sintomas de hiperglicemia em pessoas com diabetes tendem a se desenvolver lentamente ao longo de alguns dias ou semanas. Em alguns casos, pode não haver sintomas até que o nível de açúcar no sangue esteja muito alto.
Os sintomas de hiperglicemia incluem:
- Aumento da sede e boca seca
- Precisando fazer xixi com frequência
- Cansaço
- Visão embaçada
- Perda de peso não intencional
- Infecções recorrentes, como aftas, infecções da bexiga (cistite) e infecções de pele
- Dor de barriga
- Sentindo ou passando mal
- Hálito que cheira frutado
Os sintomas de hiperglicemia também podem ser causados por diabetes não diagnosticado, portanto, consulte um médico se isso se aplicar a você. Você pode fazer um teste para verificar a condição.
Qual deve ser o meu nível de açúcar no sangue?
Ao ser diagnosticado com diabetes pela primeira vez, é informado qual o seu nível de açúcar no sangue e o que você deve tentar reduzir. Você pode ser aconselhado a usar um dispositivo de teste para monitorar seu nível de açúcar no sangue regularmente em casa.
Ou você pode marcar uma consulta com uma enfermeira ou médico a cada poucos meses para ver qual é o seu nível médio de açúcar no sangue. Isso é conhecido como seu nível de HbA1c.
Para a maioria dos indivíduos saudáveis, os níveis normais de açúcar no sangue são:
- Em jejum: entre 4,0 a 5,4 mmol/L (72 a 99 mg/dL)
- 2 horas após uma refeição: até 7,8 mmol/L (140 mg/dL)
Para pessoas com diabetes, as metas de nível de açúcar no sangue são:
- Em jejum: 4 a 7 mmol/L para pessoas com Diabetes Tipo 1 ou Tipo 2
- Após as refeições: menos de 9 mmol/L para pessoas com Diabetes Tipo 1 e menos de 8,5 mmol/L para pessoas com Diabetes Tipo 2
Como prevenir o Diabetes?
Não há maneira conhecida de prevenir o diabetes tipo 1. As informações a seguir se concentram nas maneiras de controlar os fatores de risco para diabetes tipo 2.
Embora a genética desempenhe um papel importante no desenvolvimento do diabetes, ainda temos a capacidade de influenciar nossa saúde para prevenir o diabetes tipo 2.
- A obesidade e o estilo de vida sedentário são os maiores fatores de risco controláveis para diabetes. As pessoas devem controlar o peso e praticar exercícios regularmente para ajudar a reverter o pré-diabetes e prevenir o desenvolvimento do tipo 2 da doença.
- A dieta é importante porque ajuda na perda de peso. Alguns alimentos, como nozes em pequenas quantidades, fornecem benefícios à saúde na regulação do açúcar no sangue. Não existe uma dieta única recomendada para a prevenção do diabetes, mas seguir um plano de nutrição adequado e manter um peso saudável são etapas importantes na prevenção da doença.
- O exercício é benéfico mesmo sem perda de peso na prevenção do diabetes tipo 2. O exercício é ainda mais benéfico com a perda de peso.
- Fumar é prejudicial de várias maneiras, incluindo o aumento do risco de câncer e doenças cardíacas. Também aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2.
- Existem medicamentos disponíveis que, em grandes estudos, demonstraram retardar ou prevenir o aparecimento de diabetes evidente. Se você tem predisposição genética, consulte o seu médico para saber sobre essa possibilidade.
Procure manter uma vida saudável!
Os próximos anos serão muito importantes quanto aos avanços no campo da prevenção e tratamento do diabetes. No entanto, um estilo de vida saudável continuará sendo a base para evitar doenças como essa.
Saiba mais:
- Diabetes – Ministério da Saúde
- O Novembro Azul e as inovações contra o diabetes – Veja Saúde
- Novos métodos para o tratamento do diabetes – AzimuteMed
- Sociedade Brasileira de Diabetes na era COVID-19
- Diabetes – OMS
- Diabetes – International Diabetes Federation
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